Meteoro ilumina a noite em Cuiabá e São José dos Quatro Marcos, no Mato Grosso 4m1b67

Clima ao Vivo / Bahamas Suite Hotel

Um meteoro mais brilhante que a lua cheia iluminou o céu da região entre Cuiabá e São José dos Quatro Marcos, no estado do Mato Grosso, na madrugada desta sexta-feira (22). Flagrado por câmeras da Bramon, Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, e do Clima ao Vivo, o “superbólido”, assim chamado por seu brilho intenso, foi visto às 2h22, horário de Brasília. 2yz64

Segundo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia e colunista do Olhar Digital, o meteoro seguiu uma trajetória de oeste para leste, e explodiu a cerca de 38 km de altura ao norte de Cáceres (MT). “Ao que tudo indica, pela intensidade do fenômeno, existe a possibilidade de ele ter deixado alguns meteoritos em solo”.

“Algumas imagens mostram indícios de fragmentação”, afirma Zurita. Porém, segundo ele, ainda não é possível afirmar isso com exatidão, pois a análise de massa, que vai determinar se todo o material do meteoro foi consumido na agem atmosférica ou se alguma coisa resistiu à explosão, ainda não foi feita.

Apesar da proximidade da chuva de meteoros dos Orionidas, o bólido não tem qualquer relação com ela. De acordo com Zurita, “ele foi classificado previamente como esporádico, ou seja, que não pertence a nenhuma chuva de meteoros”.

Meteoro ou meteorito, qual a diferença? 6z965

Meteoro é o nome dado ao fenômeno luminoso visto no céu quando um pedaço de rocha espacial, como um pequeno asteroide ou um fragmento de um cometa, se incendeia ao ar por nossa atmosfera. Quando o brilho gerado é especialmente intenso, superando o do planeta Vênus, ele é chamado de “fireball” (bola de fogo) ou “bólido”.

A maioria das rochas que produzem meteoros é completamente desintegrada na agem pela atmosfera. Mas eventualmente, fragmentos de uma rocha maior ou de composição mais resistente podem chegar à Terra, e são chamados de meteoritos. Eles são uma importante fonte de pesquisa científica, pois nos trazem fragmentos de asteroides, de cometas e em alguns casos raros, até pedaços de outros planetas ou da Lua.

Fonte: Olhar Digital